segunda-feira, 5 de abril de 2010

Narração

Observe o trecho a seguir.

No final de 1966, Roberts começou a trabalhar no DARPA para desenvolver o conceito das redes computadorizadas e elaborou o seu plano para a ARPANET, publicado em 1967. Na conferência onde ele apresentou este trabalho, houve também uma apresentação sobre o conceito de redes de pacotes desenvolvida pelos ingleses Donald Davies e Roger Scantlebury, da NPL-Nuclear Physics Laboratory. Scantlebury conversou com Roberts sobre o trabalho da NPL e do trabalho de Paul Baran e outros em RAND. O grupo do projeto RAND tinha escrito um trabalho sobre o papel das redes de trocas de pacotes para voz segura quando serviam militarmente em 1964. O que se percebeu então é que os trabalhos desenvolvidos no MIT (1961-67), RAND (1962-65) e NPL (1964-67) estavam se desenrolando em paralelo sem que nenhum dos pesquisadores soubesse dos outros trabalhos. A palavra "pacote" foi adotada do trabalho desenvolvido no NPL e a velocidade de linha proposta para ser usada no projeto da ARPANET foi upgraded de 2,4 Kb para 50 Kb.

Em agosto de 1968, depois de Roberts e o grupo do DARPA terem refinado a estrutura e especificações para a ARPANET, uma seleção foi feita para o desenvolvimento de um dos componentes-chave do projeto: o processador de interface das mensagens (IMP). Um grupo dirigido por Frank Heart (Bolt Beranek) e Newman (BBN) foi selecionado. Paralelamente ao trabalho do grupo da BBN nos IMPs com Bob Kahn assumindo um papel vital do desenho arquitetônico da ARPANET, a topologia e economia da rede foi desenvolvida e otimizada por Roberts em conjunto com Howard Frank e seu grupo da Network Analysis Corporation, e sistema de mensuração da rede foi preparado pelo pessoal de Kleinrock na UCLA -University of California at Los Angeles. (Disponível em: http://www.aisa.com.br/historia.html#origem. Acesso em: 5 abr. 2010.)

Como você pôde perceber, o texto conta como surgiu a internet. Para isso, apresenta-nos uma série de informações a respeito do tempo (quando isso aconteceu) e do espaço (onde aconteceu), quem participou, etc. Ou seja, o que temos aqui é um relato, um texto narrativo.

A narração é um discurso que fundamenta textos em que se apresenta o relato de uma sucessão de acontecimentos diversos de que se compõe o fato narrado (por exemplo, a criação da internet) ou de uma sucessão de fatos que formam a história que nos é contada (por exemplo, o enredo de um romance).

Simplificadamente, narrar é relacionar situações ou fatos e personagens. Textos de base narrativa se caracterizam fundamentalmente pela evolução cronológica de ações, as quais são vistas sob determinada lógica e constroem uma história que nos é dada por um narrador.

Um texto, organizado com base na narração apresenta, dependendo dos objetivos do autor, todos ou alguns dos elementos constitutivos da narração:

Ø O quê?

Ø Com quem?

Ø Quando?

Ø Onde?

Ø Como?

Ø Por quê ou para quê?

Ø Quais as consequências?

Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de:

ü formas verbais indicando um processo ou ação;

ü verbos no pretérito;

ü advérbios de tempo e de lugar.

A narração embasa textos informativos (ata, relatório, texto de História, diário, reportagem) ou persuasivos (fábula, conto, novela, história em quadrinhos, piada, parábola, romance).

Um comentário:

  1.  O quê? O surgimento da Internet
     Com quem? Donald Davies, Roger Scantlebury, Frank Heart e Newman e suas equipes.
     Quando? Na década de 60.
     Onde? Nos Estados Unidos.
     Como? Em um congresso os três grupos, ao perceber que estavam desenvolvendo projetos semelhantes, resolveram se unir, dar continuidade às pesquisas e trabalhar juntos.
     Por quê ou para quê? Porque, no congresso, as equipes perceberam que estavam desenvolvendo projetos semelhantes.
     Quais as consequências? A criação da Internet

    Bruna, Inessa, Maristela e Rodrigo Pizarro.

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