Observe o trecho a seguir.
No final de 1966, Roberts começou a trabalhar no DARPA para desenvolver o conceito das redes computadorizadas e elaborou o seu plano para a ARPANET, publicado em 1967. Na conferência onde ele apresentou este trabalho, houve também uma apresentação sobre o conceito de redes de pacotes desenvolvida pelos ingleses Donald Davies e Roger Scantlebury, da NPL-Nuclear Physics Laboratory. Scantlebury conversou com Roberts sobre o trabalho da NPL e do trabalho de Paul Baran e outros em RAND. O grupo do projeto RAND tinha escrito um trabalho sobre o papel das redes de trocas de pacotes para voz segura quando serviam militarmente em 1964. O que se percebeu então é que os trabalhos desenvolvidos no MIT (1961-67), RAND (1962-65) e NPL (1964-67) estavam se desenrolando em paralelo sem que nenhum dos pesquisadores soubesse dos outros trabalhos. A palavra "pacote" foi adotada do trabalho desenvolvido no NPL e a velocidade de linha proposta para ser usada no projeto da ARPANET foi upgraded de 2,4 Kb para 50 Kb.
Em agosto de 1968, depois de Roberts e o grupo do DARPA terem refinado a estrutura e especificações para a ARPANET, uma seleção foi feita para o desenvolvimento de um dos componentes-chave do projeto: o processador de interface das mensagens (IMP). Um grupo dirigido por Frank Heart (Bolt Beranek) e Newman (BBN) foi selecionado. Paralelamente ao trabalho do grupo da BBN nos IMPs com Bob Kahn assumindo um papel vital do desenho arquitetônico da ARPANET, a topologia e economia da rede foi desenvolvida e otimizada por Roberts em conjunto com Howard Frank e seu grupo da Network Analysis Corporation, e sistema de mensuração da rede foi preparado pelo pessoal de Kleinrock na UCLA -University of California at Los Angeles. (Disponível em: http://www.aisa.com.br/historia.html#origem. Acesso em: 5 abr. 2010.)
Como você pôde perceber, o texto conta como surgiu a internet. Para isso, apresenta-nos uma série de informações a respeito do tempo (quando isso aconteceu) e do espaço (onde aconteceu), quem participou, etc. Ou seja, o que temos aqui é um relato, um texto narrativo.
A narração é um discurso que fundamenta textos em que se apresenta o relato de uma sucessão de acontecimentos diversos de que se compõe o fato narrado (por exemplo, a criação da internet) ou de uma sucessão de fatos que formam a história que nos é contada (por exemplo, o enredo de um romance).
Simplificadamente, narrar é relacionar situações ou fatos e personagens. Textos de base narrativa se caracterizam fundamentalmente pela evolução cronológica de ações, as quais são vistas sob determinada lógica e constroem uma história que nos é dada por um narrador.
Um texto, organizado com base na narração apresenta, dependendo dos objetivos do autor, todos ou alguns dos elementos constitutivos da narração:
Ø O quê?
Ø Com quem?
Ø Quando?
Ø Onde?
Ø Como?
Ø Por quê ou para quê?
Ø Quais as consequências?
Gramaticalmente, percebe-se o predomínio de:
ü formas verbais indicando um processo ou ação;
ü verbos no pretérito;
ü advérbios de tempo e de lugar.
A narração embasa textos informativos (ata, relatório, texto de História, diário, reportagem) ou persuasivos (fábula, conto, novela, história em quadrinhos, piada, parábola, romance).
O quê? O surgimento da Internet
ResponderExcluir Com quem? Donald Davies, Roger Scantlebury, Frank Heart e Newman e suas equipes.
Quando? Na década de 60.
Onde? Nos Estados Unidos.
Como? Em um congresso os três grupos, ao perceber que estavam desenvolvendo projetos semelhantes, resolveram se unir, dar continuidade às pesquisas e trabalhar juntos.
Por quê ou para quê? Porque, no congresso, as equipes perceberam que estavam desenvolvendo projetos semelhantes.
Quais as consequências? A criação da Internet
Bruna, Inessa, Maristela e Rodrigo Pizarro.