A preocupação
Um ouvinte preocupado não é bom receptor, qualquer que seja o tipo da comunicação. E você sabe por quê? Porque, além da comunicação interpessoal, isto é, a comunicação de uma pessoa com outras, existe a chamada comunicação intrapessoal: a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma.
Expectativas e referências anteriores desfeitas
Ocorre quando o emissor dá ao receptor a impressão de que não vai apresentar nenhuma informação nova ou relevante. Essa impressão lhe é passada porque o emissor inicia a fala com as mesmas palavras já ouvidas inúmeras vezes, ou então, porque o emissor se perde em digressões longas e desnecessárias em vez de ir “direto ao ponto”.
Dificuldades de expressão
Você provavelmente já se deparou com alguma situação em que alguém começa a falar determinado assunto e, de repente, trava. Ou esquece por completo o que ia dizer – o famoso “branco” – ou “empaca” em uma palavra que simplesmente insiste em não lhe vir à mente. Há ainda aqueles casos em que a pessoa chega “cheia de gás” para falar e, quando abre a boca, tropeça na pronúncia das palavras, gagueja e, ao final, não consegue exprimir a ideia pretendida. Todas essas situações são exemplos de dificuldades de expressão, que, em geral, têm um efeito desastroso.
As suas causas podem ser diversas. As principais são a inibição, a timidez e o desconhecimento do vocabulário.
Ambiente físico desfavorável
Como o ambiente físico interfere na comunicação? Bem, um ambiente sem iluminação e ventilação adequadas é o bastante para comprometer a qualidade da comunicação. Se a isso se somar assentos desconfortáveis e recursos instrucionais – principalmente os audiovisuais - deficientes será muito difícil obter um índice aceitável de atenção e assimilação por parte dos receptores. Para pôr abaixo definitivamente qualquer tentativa de comunicação, só faltam dois elementos – que às vezes ocorrem: interrupções frequentes e barulho externo excessivo.
Problemas fisiológicos
Dormir, beber, comer, urinar, evacuar são algumas das atividades chamadas fisiológicas por serem indispensáveis aos processos e atividades de funcionamento do corpo. A satisfação de tais necessidades é fundamental para manter a atenção do receptor.